terça-feira, 22 de junho de 2010

Qualquer regalo


Pobre do príncipe que chegou em seu triste cavalo
Não crer mais,não espera mais qualquer regalo
A sua princesa não mais o espera em sua janela

Pobre do príncipe que hoje habita um tenebroso terraço
Sem criados mudos e falantes
Sem luxúria naquele triste espaço

Pobre do príncipe que não tem mais ninguém
Nem dignidade no teu pobre cansaço
Nem poeira nos teus olhos laço

Pobre do príncipe que hoje vive em vão
que deu seu coração e trancou-se em sua prisão
sem nem mesmo ter terminado sua missão

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