(Foto : Julieta)
Eis a sede ,
Tem terra na cama
Pés cansados e mãos calejadas
Choro da criança,choro da mãe, choro do Sertão
Lamento das águas
Sol do meio dia
Fome de cores
Ausência de sombra
Olhar sofrido , de quem já viveu muito
Dúvidas secas
Corações sangrando
O clamor :
" Oh meu Padim Cisso aliviai ! "
Seu Tião carregando a tralha
Dona Sebastiana olhando para cada canto da casa
A fome , a sede , a miséria diziam ser coisa do passado
Novos rumos agora
No burrinho magro tralha , farinha ,Tião Filho , e a esperança que agora nasce desenfreada.
Noutrora seriam felizes !
(Clara Lopes)
típico poema mineiro!!bom d+
ResponderExcluirObs:minha mae chama Sebastiana..kkkk
ô saudade dessa roça,sertão onde as horas são bem aproveitadas,chero da terra,das aguas,canto dos passaros.heheehhee
Só quem já viu a realidade sertaneja escreve poemas assim. Adorei!
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