domingo, 30 de janeiro de 2011

Valsa de louco



Na triste valsa de louco ,
O que se escuta é o som do silêncio
Vale correr riscos na beirada da vida
Lá onde a madrugada é descoberta
O esconderijo nas sinfonias tristes...
No lamento dos solitários fins de tarde
Tendo por perto aquele pobre versejar incompriendido
O olhar sombrio
O querer sorrir e não saber fazê -lo
Tudo de sonhos
O alívio enganador
A certeza e toda o teu falso agrado
Razões perdidas
Palavras soltas
A temida sanidade
Devaneios ... o amante da verdade crua
Devaneios e lembranças distantes, quase esquecidas
Que insistem em aquecer um ser sem rumo
Ele que é vazio
Daria tudo por saber viver
Viver feliz ...
Viver apenas


2 comentários:

  1. Um canto de encanto,distrai eleva os pensamentos e relaxa lendo o poema com a musica...Parabens!!Clarita.

    ResponderExcluir