Teus olhos olhos deveriam se chamar ternura
Ser de cores, vestido de flores
Tanta luz a desenhar o passo
Mãos se fazendo laço
Calmaria que cura, de escrever no aço
Qual sentido do nó, se podemos nos prender no abraço?
Atar o vento que selou nosso canto de dançar sobre o encanto
Me fizeste alçar vôo, por isso lhe chamo de sonho, sonho.
Você é rara.
ResponderExcluirFicou lindo.
Singular, tem uma simplicidade que também vejo em Adélia Prado, uma visão de tracejo que passa por Drummond e Gular. Uma doçura de Cecília Meireles... mas com qualidade. Há não poderia esquecer de uma musicalidade intrínseca, me faz lembrar da Tiê, da Mallu Magalhães, Jeneci. Algo suave, calmo e profundamente encantador.... (tenho uma tendência acadêmica que procura lógicas em tudo, mesmo sabendo da 'sem lógica' poética) ... outro pecado que cometi foi a generalização, já tão condenada filosoficamente. Tentei resumir em um todo que li (uns 50 posts) algo que é grande de mais pra isso...
ResponderExcluirOutra relevância a ser dita é a produção, produz e muito... isso é relevante. O escrever deve ser continuo, e pra isso depende de um processo reflexivo tão forte quanto a maiêutica. O desprendimento apreendido no sentir também são características. Enfim, acho que devemos conversar sobre isso, em longas e duradouras discussões abstratas e sem compromisso... rs e outra, ficarei contente se discordar das minhas comparações, pois usei das poucas e finitas referências que tenho. Parabéns!