quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sobre o que ficou no canto dos olhos

Moço , perdoe se eu te injuriar

É que eu ainda quero os bancos da praça

Eu quero as palavras soltas

Moço,a moça não existe mais.

Erguer panos sobre a grama,nenhum sentido faz.
 
Fim...

Moça sem cor, acha graça na sua palidez,e brinda seus cabelos novos no sofá.

Aonde vai,senhora ilusão?

Onde vai morar,se não no âmago do meu ser ?

Diga-me moço,onde guardo tanta dor ?

Ela teima e se faz lágrimas, para em meus olhos desaguar.

Ela se vestiu cruelmente de paz, para atormentar o meu andar.

Diga-me moço,onde guardo o sonho que sobrou?

Ele se fez abrigo , e anda derretendo o gelo dos meus devaneios

Ele fez saudade se chamar amor.

Vem soprar moço, acalme esse grito mudo que chora e tateia o vazio que hoje sou.


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