Moço , perdoe se eu te injuriar
É que eu ainda quero os bancos da praça
Eu quero as palavras soltas
Moço,a moça não existe mais.
Erguer panos sobre a grama,nenhum sentido faz.
Fim...
Moça sem cor, acha graça na sua palidez,e brinda seus cabelos novos no sofá.
Aonde vai,senhora ilusão?
Onde vai morar,se não no âmago do meu ser ?
Diga-me moço,onde guardo tanta dor ?
Ela teima e se faz lágrimas, para em meus olhos desaguar.
Ela se vestiu cruelmente de paz, para atormentar o meu andar.
Diga-me moço,onde guardo o sonho que sobrou?
Ele se fez abrigo , e anda derretendo o gelo dos meus devaneios
Ele fez saudade se chamar amor.
Vem soprar moço, acalme esse grito mudo que chora e tateia o vazio que hoje sou.
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