terça-feira, 12 de julho de 2016

Sobre os olhos de Gabriel

Eu não conheci Gabriel
Não segurei suas mãos
Não sentamos na calçada em um fim de tarde
Eu nunca, nunca vi seus olhos piscarem depressa

Eu não conheci Gabriel
Mas seu cheiro me acordava de madrugada
Gabriel mora aqui, no âmago do que eu sempre fui
Gabriel coexiste com todas as coisas que um dia nasceram mas que por algum descuido, eu deixei de aguar 

Eu não conheci Gabriel 
Mas Gabriel sempre esteve.

Um comentário:

  1. Lindo a simplicidade e o lirismo que teu texto passa!

    Ps: Santa Chuva de trilha sonora <3

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